Bariloche: Centro Cívico, a Catedral e os São Bernardo.

Para quem leu o relato da nossa vinda, sabe que "penamos" na mão da polícia argentina, mas a alegria de chegarmos em San Carlos de Bariloche deletou o stress, a corrupção e a propina que deixamos lá atrás.

O lugar que fizemos a reserva (dicas de hospedagem: aqui!), a Cabãna Los Manzanos, nos surpreendeu, tão linda, tão charmosa...

Comecei a perceber que não haveria mais nada que pudesse nos incomodar, tirando o sol que fazia naquele dia...
Deixa eu explicar:
chegamos com um solzão e de cara nos sentimos um peixe fora d´água, será que aquele maravilhoso GPS Navman que não funcionou nos trouxe para o lugar certo!?
Não sou de criar muitas expectativas, mas juro que imaginei eu chegando toda enrolada em meio a casacos, fazendo muito, mas muiiiito frio e aquela neve linda branquinha digna de um meloso filme de romance...
Mas cadê aquele friozão e a neve!?
Rodamos 3.500 kilômetros, saímos de um veranico 30 graus em pleno inverno e as minhas pesquisas?
as aquisições da bagagem para enfrentar a dureza do frio por aqui,
ham ham ???
Íiiiiii, chegamos tarde disse o Guto, a temporada das neves já se foi!

Tá, vamos descarregar o carro e aproveitar esse 1º dia "chato de sol" para mapear o local, e tirar fotos lindas com esse céu de brigadeiro.

Quando cheguei e ví essas construções rústicas, respirei fundo e agradecí, o coração de Bariloche é aqui no Centro Cívico e nos manteve por horas apreciando a movimentação, os olhos e o sorriso largo dos turistas que não paravam de chegar.

Sentamos por alí e contemplamos o Lago Nahuel Huapi, bem igual a tudo que vimos na internet enquanto fazíamos a programação da viagem, a diferença é que nesse momento era tudo real e palpável, nós estávamos alí e nós estávamos muito felizes!

Uma das marcas de Bariloche são seus famosos cães São Bernardo, haviam muitos e um deles, o Olaf  tinha um rostinho de "pidão" e apaixonante, tinha a certeza que encontraria mais perritos em outros lugares inclusive rolando sob a neve, mas pra quê perder tempo né?

Os fotógrafos e proprietários costumam ser muito simpáticos mas não tentem fotografar os grandões sem suas permissões. Vale á pena cultuar a tradição, entre $ 30 a $ 40,00 pesos você terá belas recordações com os cachorros. Além das imagens em nossa câmera, eles ampliaram 3 fotos 15 x 21 dentro desse valor, negocie!

Aqui do ladinho, fácil de incluir no roteiro, é dar uma parada na Catedral de Pedra, a belíssima Igreja Nuestra Señora del Nahuel Huapi construída em 1.940 e rodeada por um conservado jardim.

Ainda no centro, passeamos pela Calle Mitre e sabíamos que antes de retornarmos ao Brasil alí era o "point" para as compras, regalitos e recuerdos.
Negociamos e alugamos o conjunto de roupas para estar nos Cerro´s, passamos no supermercado e levamos coisinhas para beliscar, não iríamos sair pra jantar essa noite, o reflexo da viagem estava aparente em nosso semblante, fomos pra "casa" porque o dia de amanhã prometerá!
Contarei tudinho no próximo post,
Besitos.