Valparaíso é uma cidade portuária com cerca de 300 mil habitantes e com uma arquitetura bem diferente da cidade vizinha.
A quantidade de morros - os cerros e as construções "penduradas" não dão uma boa primeira impressão, mas basta algumas horas e você percebe que não é bem assim: a desordem nas construções e toda a quantidade de morros voltados ao Pacífico são o emblema de Valparaíso tornando-a Patrimônio Cultural da Humanidade.
Para facilitar o sobe e desce dos moradores a cidade conta com 15 ascensores espalhados pela cidade, o que torna para nós turistas uma parada, aliás, uma subida obrigatória!
São dois vagões que revezam o trajeto de 175 metros levando 25 pessoas em cada, um subindo e o outro descendo.
Optamos pelo Artilleria (entrando na cidade acredito que deva ser o primeiro).
Os vagões de madeira inaugurados em 1.893 estão mal conservados e não inspiram confiança.
Mas eu sabia que o ponto alto de Valparaíso seria quando subíssemos o tal ascensor, porém estar numa inclinação de 30 graus há 80 metros de altura rolou uma preocupação!
Pagamos pela subida $ 300 pesos (R$ 1,68) por pessoa e já na parte superior, no Paseo 21 de Mayo com o principal mirante da cidade passeamos pela feirinha, pelo Museu Naval e seguimos por uma ruela com suas casinhas coloridas.
O carro já estava estacionado lá embaixo, descemos e continuamos caminhando até a Plaza Sotomayor, diga-se: o monumento dos combatentes de Iquique e a construção ao fundo são belíssimas.
Por alí são diversas as opções para o almoço e um bocado de vendedores nas portas querendo te puxar para dentro do restaurante, não queríamos "pisar na bola" e entrar numa roubada.
Se havia melhores opções não sei dizer, mas nos alimentamos bem e pagamos pela refeição $ 12.500 pesos, equivalente á R$ 70,00 no Restaurante Don Vittorio.
Uma excelente atração é dar uma volta de barco pela baía, em 2005 alugamos uma embarcação e o marinheiro fez do nosso "passeínho" uma baita viagem turística em meio aos Pelicanos, Lobos Marinhos, muita história dos barcos pesqueiros e os da Armada Chilena.
Não recordo quanto gastamos na época, mas recomendo com toda a certeza!
Não optamos em refazer esse passeio e preferimos ficar descansando o fim do dia no Cais do Porto observando a movimentação dos pequenos barcos aos enormes navios cargueiros, e foi dessa forma que nos despedimos de Valparaíso.
Pra quem não está de carro e quer ir conhecer Viña e Valpo as agências em Santiago oferecem o translado com city tour, dei uma pesquisada e custa por volta de $ 35 á $ 40.000 pesos por pessoa (quase 200 reais) pra quem está viajando em 3 ou mais pessoas alugar um carro é o negócio.
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2 comentários:
Menina, Valparaíso foi horrível para nós! Não por causa da cidade em si, mas porque estava um dia péssimo de chuva e nos perdemos demais naqueles cerros. Tirando a vista, não vimos mais nada além das placas de "tsunami", kkk. Mas amamos Vina del Mar, dormimos lá num hostel muito antigo e bonito! Beijos!
Que pena Nine, mas viagens são bem assim: para uns uma visão para outros totalmente o contrário.
Dias de chuva é tudo o que não quero no meu roteiro, pegamos dias assim na última vez que estivemos em Punta del Este! :(
Bjão querida e continue sempre por aqui!
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